Brave or Fool? It's your choice!

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Durou mais do que o comum, pelo menos foi esta sensação que eu tive, mas enfim, ele se foi. Não que ele tenha sido um vilão na minha vida, pelo contrário até, mas temos que saber a hora de dizer tchau, aliás, foi ele quem me ensinou isto. Hoje me despeço dele, e olha só, que ironia! Justo ele, que me obrigou a me despedir de tanta gente amada.  A certeza de um adeus ou a expectativa de um até logo, não importa, em ambas as situações eu o culpei e desejei que ele não tivesse passado pela minha vida.
Mas agora cá estou, com coração apertado em me despedir dele, já sinto até certo saudosismo, porque eu também o agradeci, o brindei, e desejei que alguns dos nossos momentos fossem eternos. Descobri tanta coisa com ele, coisas do mundo, coisas em mim que eu sequer imaginava. Ele me confrontou, e fez de mim mais forte, mais segura, e elevou minha auto-estima, e foi daí, que veio a vontade de que ele ficasse um pouco mais. Ele trouxe para a minha vida pessoas queridas, mesmo sabendo que inevitavelmente mais cedo ou mais tarde também chegará a hora de me separar delas, eu o agradeço por isto.
Sabe porque ele foi diferente dos outros ? Importante pra mim? Porque ele me proporcionou altos e baixos incríveis, permitiu que eu vivesse naquela intensidade insana que estranhamente me faz tão bem. Com ele não tive medo, mas também não tive certezas, foi tudo acontecendo, sem pretensões, sem programação e com momentos sempre permeados com muita dor ou com muita vontade de viver.
Hoje, me despeço de você, Outubro, como me despedi de outras pessoas queridas que de uma maneira ou outra, definitivamente ou não, saíram da minha vida neste período, com gratidão, com carinho, com boas lembranças, e com aquela saudade gostosa que traz o sorriso de canto de boca nas horas mais incertas.

“Aquele que sabe viver também sabe morrer. Aquele que sabe cair de amores também sabe o momento de cair fora dele. Ele faz isso com graça, com um adeus, com gratidão. As pessoas não sabem amar e, por isso, não sabem dizer adeus quando chega a hora. Se você ama, saberá que tudo começa e tudo tem fim, que há um tempo para começar e um tempo para terminar e que não há qualquer dor nisso. A pessoa não sai ferida: ela simplesmente sabe que a estação terminou. Ela não se desespera: simplesmente entende e agradece ao outro: “Você me concedeu tantas dádivas maravilhosas, me deu novas visões da vida, abriu algumas janelas que eu nunca teria aberto por mim mesmo. Agora chegou o momento de nos separarmos e de tomarmos rumos diferentes.” Sem raiva, sem fúria, sem ressentimento, sem qualquer reclamação, mas com uma imensa gratidão, um imenso amor, com o coração cheio de agradecimento.” (OSHO)

Novembro, surpreenda-me, e então, você também deixará saudades!

Laudicéia

Posted on: 24/02/2011


Ela não gostava de meio-termo. Era intensa e sabia muito bem o perigo que isto significava, sentimentos e momentos intensos acabavam rapidamente. Mas gostava de viver a vida assim, com altos e baixos, beijos e gritos, amor e ódio. Gostava de sentir o sangue pulsando em suas veias fosse por raiva ou tesão.
E quando precisava encontrar o meio termo, ela se perdia, ela enlouquecia…Não sabia simplesmente ter por alguém um sentimento vago, frio, formal, ela tinha que gostar ou desprezar.
Ela achava que esse era o jeito certo de viver a vida, afinal tava ali na bíblia, escrito na carta de Laudicéia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.
E foi nisso que ela acreditou até o último dia de sua vida. Viveu intensamente e teve uma morte teatral e dolorosa.


Pri Bella

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