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Eu amo viajar. Só não viajo mais porque não sou ryyyyyyyca. Mas faço isto sempre que possível. No começo, minha família se preocupava, chorava quando a viagem era mais longa (caso de Londres, que fiquei 5 meses),  falava para eu “aquietar o facho”, mas logo eles viram que eu precisava deste tempo longe vez ou outra, e digo mais, perceberam que era bom para eles também tirar “férias de mim”.
Claro que a diversão de uma viagem é inegável, mas este não é o principal fator que me motiva.  A rotina me incomoda muito, e embora eu precise da minha raiz fincada (taurina, né?), eu também sinto a necessidade de podá-la periodicamente. (contraditório, né? Ascendente em Gêmeos).
Gosto de estar distante, onde ninguém me conhece, sozinha a princípio. É como se eu começasse tudo do zero. E aí testo o meu “do it yourself”. Me virar no idioma, na cozinha, nas finanças, nos caminhos (sem GPS.hauheuahe), lidar com imprevistos, tudo isto é importantíssimo nestas viagens mas o que eu julgo o ponto alto destas experiências é, não só conhecer, mas conquistar pessoas.
Me lembro de quando fui sozinha para Buenos Aires. Decidi de uma semana pra outra, como quase todas minhas viagens, não costumo planejá-las com muita antecedência. Procurei dicas e informações na internet, bookei um Hostel, do qual eu li algumas boas recomendações e fui.
O que teve de gente me falando: “vc é doida! Vai viajar sozinha? Eu não tenho coragem. . . ”  Vocês nem imaginam. . .
E olha, foi Le – gen – da – ry! Mas sim, eu precisei de pessoas durante a minha estadia por lá. E como estava sozinha, precisei conquistá-las.
Pra ir pra balada, passear pela cidade, ou tomar uma Quilmes não foi difícil encontrá-las, obviamente. Mas fui assaltada no segundo dia de viagem, levaram toda minha grana, documentos e cartões (fiquei só com o passaporte, por sorte!), e aí precisei fazer amigos, e não somente companheiros de balada. Então, o negócio foi mais embaixo. . .
Fui obrigada a deixar de lado timidez, orgulho, pré-conceitos, quebrar paradigmas, enfim, fatores idiotas, mas que quando estou na minha zona de conforto influenciam muito e me impedem de conhecer pessoas legais e viver experiências incríveis.
Livre de tudo isto, conheci três amigos sensacionais que não só os levei comigo até o último minuto de minha viagem, mas como também os trouxe para minha realidade aqui no Brasil. Conquistei e me deixei ser conquistada por Camila, João e Du. Quando contei à eles o que tinha acontecido, eles me emprestaram dinheiro, sem pedir nenhuma garantia, dividiram a comida que tinham comigo (pq não tinha dinheiro nem pra um alfajor vagabundo), me acompanharam na delegacia, e a partir de então, a viagem que parecia ter dado errado logo no segundo dia, foi a viagem mais inesquecível da minha vida.
Porque nos permitimos. . . Viajar liberta as pessoas.
E, tem também outra coisa que me motiva a passar algum tempo longe. A saudade. Tempo pra minha família e meus amigos sentirem minha falta, não se cansarem de mim, avaliar minha real importância (ou não) para elas… A viagem dá um gás diferente para as relações. Mesmas caras, mesmas vozes, e mesmos programas cansam…Mas quando você tá longe, sente falta desta mesmice…
Percebe que a situação muda, os exemplos ilustrativos também mas os pontos cruciais são sempre iguais? Sair da zona de conforto>Arriscar>Não ter medo> Se permitir. . .E aí, o Universo te sorri.

=)

P.S.: Tenho algumas histórias pendentes que envolvem Londres, mas vai chegar a hora que irei contá-las aqui. . .

P.S.2: Daqui algumas horas embarco pra Miami! Aliás, já deveria estar dormido, meu vôo é cedinho! É o fôlego que preciso depois dos intensos 4 últimos meses que vivi. Novembro> Viagem> Novo ciclo.

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. – AMYR KLINK

Chicos queridos!

Ao meu lado: João, Du e Camila. Nas pontas, outros amigos que fizemos na viagem, este lindo aí,na ponta ao lado João, o Adam, é Israelense. Ao lado da Camila é o Paulo, paranaense, e o outro eu não me lembro…hehe. Mals!


O fim da noite, ou o começo, dependendo do ponto de vista era a parte que eles mais gostavam….

Depois de estar com os amigos, dar risada, trocar olhares e beijos rápidos na mesa do bar, ela lhe entregava as chaves do carro e era neste momento que tudo começava…

Não gostavam de ficar se agarrando no meio da galera. Não por pudor, por vergonha, muito menos por falta de vontade, mas quando estavam ali, com amigos ao lado, preferiam só o flerte. Sabiam o quanto era chato ter que obrigar os amigos a ouvirem beijos estalados e queriam se divertir como sempre foi, desde quando eram somente bons amigos. Respeitavam aquele momento e a individualidade deles.
Ela se juntava num canto da mesa pra fofocar com as amigas, enquanto ele assistia ao UFC com os garotos. Entre um diálogo e outro, ela bebia um gole da cerveja do copo dele e ele colocava as mãos nas pernas dela para deixar claro a qualquer marmanjo que aquela mulher “tinha dono”.
As noitadas eram divertidas, os amigos eram ótimos e eles realmente curtiam e precisavam destes momentos mas o mais gostoso vinha depois…
Quando eles entravam no carro. Ele dirigia com uma mão no volante e a outra na perna dela, enquanto ela fazia carinho no pescoço dele e alisava seu cabelo, bagunçando-o levemente. Mudavam a estação do rádio e sempre tinha uma música que eles gostavam tocando. Cantavam juntos. Se beijavam no semáforo fechado. Ele perguntava se ela estava com fome, e ligava o ar condicionado para aquecê-la do frio.
Comentavam sobre o papo que acabaram de ter com os amigos, e ele ria do jeito que ela falava quando bebia um pouco a mais. Faziam alguns planos bobos, e deixavam assuntos no meio do caminho.
Gostavam da sensação de estarem levemente embriagados de cerveja e de amor… Sem ninguém por perto pra julgar, somente as ruas da cidade para testemunhar.


Pri Bella

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